13.10.05
pensamentos mais-que-imperfeitos (21)
Dias de uma tristeza contentinha
(à memória de Alexandre O’Neill)
Há dias em que não me apetece voltar
à casa que não tenho
ao lar que não tenho
a tudo que não tenho e pareço ter.
Hoje é um deles, por nenhuma razão em especial,
apenas por tudo e por nada,
como se costuma dizer.
E vou ficando no café ao fim da tarde.
Vou ficando sempre um pouco mais
só mais uma cerveja
só mais um minuto
mais mais mais
só mais um verso
antes de ir.
--->
Escrever
Dizes-me que escrevo com uma simplicidade desconcertante.
Agrada-me.
Comove-me.
É isso mesmo que procuro.
Ser simples.
Desconcertar.
Ai quem me dera escrever com a simplicidade desconcertante de uma flor!
(à memória de Alexandre O’Neill)
Há dias em que não me apetece voltar
à casa que não tenho
ao lar que não tenho
a tudo que não tenho e pareço ter.
Hoje é um deles, por nenhuma razão em especial,
apenas por tudo e por nada,
como se costuma dizer.
E vou ficando no café ao fim da tarde.
Vou ficando sempre um pouco mais
só mais uma cerveja
só mais um minuto
mais mais mais
só mais um verso
antes de ir.
--->
Escrever
Dizes-me que escrevo com uma simplicidade desconcertante.
Agrada-me.
Comove-me.
É isso mesmo que procuro.
Ser simples.
Desconcertar.
Ai quem me dera escrever com a simplicidade desconcertante de uma flor!
8:19 da manhã