blog d'apontamentos

31.12.05

Até para o ano!

No último dia do ano volto a este post – autêntica manta de retalhos – para dizer que o ano que passou – apercebo-me agora - foi para mim um ano de transição sob muitos aspectos, podendo-o talvez classificar com propriedade como um ano de viragem. Mas a ver vamos!



[Este post já foi tantas vezes alterado, acrescentado e actualizado que está a ficar informe, mas é isso que me tem apetecido fazer!]

Algumas coisas que me aconteceram este ano e um balanço




Amigos: Perdi um, encontrei outro [ou um perdeu-me e outro encontrou-me].

Amores: Arquivei alguns, nos (definitivamente) findos e nos achados e perdidos.

Blogs: Abri, fechei, abri e fechei.

Decisões: Fazer dieta, tornar-me editor, meditar [transitam para o próximo ano].

Leituras: Li alto obras minhas pela primeira vez.

Livros: Antes que me esqueça, vi publicado um primeiro volume das mil e uma pequenas histórias.

Poesia: Li com mais frequência e até comecei a escrever poemas.

Projectos: Três anos depois, mil e uma pequenas histórias.

Sustos: Acreditei que ia morrer e despedi-me mesmo da vida.

Viagens: Fui à Mauritânia, atravessando Marrocos, e voltei.

Zen: Hein!

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Um balanço

Senti-me muitas vezes miserável e desamparado mas, feitas as contas, nunca perdi afinal a capacidade de ser feliz e, verdade seja dita, não há no mundo maior felicidade do que essa.

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[este texto não é resposta a um desafio mas apenas uma necessidade da época]

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[ACTUALIZAÇÂO: afinal parece que é mesmo um desafio! Pois contem então algumas das coisas que lhes aconteceram este ano!]

REACTUALIZAÇÂO: mais uma lista aqui.]


[:e aqui, caixa de comentários adentro.]
10:20 da tarde | 12 comentários |

30.12.05

O Amor

Se bem me lembro, nos meus tempos dom-joanescos eu cheguei a abandonar mulheres por causa de uma nódoa na meia, de uma palavra estúpida, dos dentes mal lavados; mas agora perdoo tudo: a mastigação, a azáfama com o saca-rolhas, o desleixo, as conversas longas que não valem um pataco. É quase inconscientemente que perdoo, sem forçar a vontade, como se as faltas de Sacha fossem as minhas próprias faltas, e muitas coisas que dantes me faziam contorcer produzem agora em mim enternecimento, e até admiração. Os motivos desta tolerância residem no meu amor por Sacha, mas onde residem os motivos deste amor, isso, palavra de honra, não sei dizer.

Excerto final do conto O Amor, de Anton Tchékhov - Relógio D' Água

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Tchékhov com Gorky em 1900

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em inglês: o conto e mais contos
7:53 da manhã | 0 comentários |

29.12.05

As coisas são como são

Ele disse
Todas as diferenças são mais finas do que cada um dos teus cabelos
Ou talvez nem existam diferenças
Ele disse ainda
Todas as palavras têm de ser ditas e escritas
Não existem simples palavras
Ela disse
E depois?
As coisas são como são!
10:57 da manhã | 1 comentários |

memória...



...de pedra
7:56 da manhã | 0 comentários |

28.12.05

Mais uma... mais duas... mais três...




e prometo ficar por aqui :)
6:41 da manhã | 4 comentários |

27.12.05

I fall in love too easily

I fall in love too easily

I fall in love too fast

I fall in love too terribly hard

For love to ever last

My heart should be well-schooled

'Cause I been fooled in the past

But still I fall in love too easily

I fall in love too fast
12:23 da tarde | 0 comentários |

26.12.05

Pai babado...

laura5.jpglaura4.jpg
laura1.jpg
laura3.jpglaura6.jpg
...com máquina fotográfica nova!
1:39 da tarde | 3 comentários |

Poemas e poetas (24)

Leio alguns poemas de Raymond Carver no original e decido traduzir um. Escolho aquele que me parece menos complicado e começo.

O título parece-me fácil, O melhor tempo do dia, mas não me soa bem. Tempo momento altura. É isso.

- A melhor altura do dia -

E continuo…

Noites frescas de verão.

Hesito, frescas, verão… mas é mesmo assim. Traduzo de memória e o meu inglês é fraco…

Janelas abertas.
Lâmpadas acesas.
Fruta numa taça.


Preferia velas por lâmpadas e talvez mesa por taça, mas…

E a tua cabeça no meu ombro.
Estes são os momentos mais felizes do dia.


Espanto-me com esta frase, que me parece demasiado longa, mas agora estou lançado…

Ao lado das primeiras horas da manhã,
é claro. E do tempo
mesmo antes do almoço.
E da tarde, e
das primeiras horas da noite.
Mas eu amo de verdade


E aqui paro e penso por momentos se o que escrevo tem ainda alguma coisa a ver com o original… mas continuo ainda.

estas noites de verão.
Mesmo mais, penso eu,
do que aquelas outras alturas do dia.


E faltam apenas três versos, e este ficou outra vez tão longo…

O trabalho terminou por hoje.


Traduzo por hoje quando seria “para o dia”, e ainda que não me pareça muito bem parece-me ainda assim melhor…

E não há quem nos possa tocar agora.
Ou alguma vez.


E chego ao fim, com dois versos que sinto ter truncado, como aliás todo o poema.

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The Best Time Of The Day

Cool summer nights.
Windows open.
Lamps burning.
Fruit in the bowl.
And your head on my shoulder.
These the happiest moments in the day.

Next to the early morning hours,
of course. And the time
just before lunch.
And the afternoon, and
early evening hours.
But I do love

these summer nights.
Even more, I think,
than those other times.
The work finished for the day.
And no one who can reach us now.
Or ever.

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o poema; mais poemas; um ensaio biográfico
8:22 da manhã | 4 comentários |

22.12.05

Prémios para todos

Prémios Gandula 2005:

uma excelente oportunidade para visitar pela primeira vez ou revisitar os blogs premiados, que os há para todos os gostos.

Aos meus dois blogs (ou será um blog só com duas faces?) o merecido Gandula Clandestinidade.
12:21 da manhã | 0 comentários |

19.12.05

Poemas e poetas (23)

CANÇÃO


O peso do mundo
é o amor.
Sob o fardo
da solidão,
sob o fardo
da insatisfação
o peso
o peso que carregamos
é o amor.
Quem poderia negá-lo?
Em sonhos
nos toca
o corpo,
em pensamentos
constrói
um milagre,
na imaginação
aflige-se
até tornar-se
humano -
sai para fora do coração
ardendo de pureza -
pois o fardo da vida
é o amor,
mas nós carregamos o peso
cansados
e assim temos que descansar
nos braços do amor
finalmente
temos que descansar nos braços
do amor.
Nenhum descanso
sem amor,
nenhum sono
sem sonhos
de amor -
quer esteja eu louco ou frio,
obcecado por anjos
ou por máquinas
o último desejo
é o amor
- não pode ser amargo
não pode ser negado
não pode ser contido
quando negado:
o peso é demasiado
deve dar-se
sem nada de volta
assim como o pensamento
é dado
na solidão
em toda a excelência
do seu excesso.
Os corpos quentes
brilham juntos
na escuridão,
a mão se move
para o centro
da carne,
a pele treme
na felicidade
e a alma sobe
feliz até o olho -
sim, sim,
é isso que
eu queria,
eu sempre quis,
eu sempre quis
voltar
ao corpo
em que nasci.

ALLEN GINSBERG
(1926-1997)

--->
tirado daqui - em inglês aqui - e mais, mais e mais.
2:38 da tarde | 0 comentários |

[...]

Às vezes é preciso deixar respirar o blog, por assim dizer. Ou, de outra forma, deixar descansar a pessoa que dá vida a esta pessoa virtual que aqui se revela. Para quem, como eu, escreve quase todos os dias no blog, perceber que há três ou quatro dias não apareço, só pode ser bom sinal, sinal de que tenho estado ocupado a viver.

E porque não há duas sem três...

8:07 da manhã | 0 comentários |

15.12.05

Dois contos natalícios


1

Um dia chegou em que disse a si mesmo que lhe faltava tudo o que o dinheiro não podia comprar, e sentiu-se muito, muito infeliz; mas ninguém deu por isso: todos continuaram a vê-lo como um homem feliz que tinha tudo o que o dinheiro podia comprar.

2

Um dia chegou em que se desfez do muito que tinha e ficou sem nada. Há bastante tempo que não se sentia tão feliz, e os seus herdeiros também: declararam-no de imediato incapaz, anularam todas as transacções e ficaram finalmente na posse de todos os seus bens.
12:40 da tarde | 3 comentários |

14.12.05

Um pedido de ajuda


A todos os que por aqui passam peço a vossa atenção para um novíssimo blog, não só para me ajudarem a divulgá-lo mas também a editá-lo.

Num tempo em que o individualismo é rei e as pessoas só querem ser deixadas em paz, falar de ajuda e partilha talvez pareça desajustado, mas é esse o tema principal deste novo blog.

"Ajuda" e "partilha" são então as palavras chave. Qualquer experiência poderá ser partilhada , qualquer pedido de ajuda poderá ser feito.

Na base estará sempre um problema , ou a sua superação, e a convicção que partilhar é parte da solução.

Blog de ajuda: um projecto que precisa da vossa ajuda. Aqui!
3:22 da tarde | 3 comentários |

Hasta la vista, baby


Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado. Tookie foi executado.
9:14 da manhã | 3 comentários |

Poemas e poetas (21)

Raiz

Passeei pelos campos
A sós comigo
Procurando o nada
Que tinha dentro de mim

Avistei na sombra
Uma pequena flor
Brilhante como as estrelas
Bela como um olhar

Desejei colhê-la
Mas ela disse, serena:
É para murchar
Que devo ser quebrada?

Retirei-a
Com todas as raízes,
Levei-a para o jardim
Da casa formosa

E plantei-a de novo
Num lugar calmo;
Agora ela cresce intensamente
E não cessa de florir.

Goethe

[retirado de Ter ou Ser, de Erich Fromm, onde é utilizado como explicação da diferença entre ter e ser – “Por ser refiro o modo de existência em que ninguém tem seja o que for nem anseia por ter, mas é feliz, utiliza as suas faculdades produtivamente, está unido ao mundo”]
7:39 da manhã | 0 comentários |

13.12.05

O homem, o autor, a obra, os blogs e a pessoa virtual: uma breve explicação


[O autor é, em mim, menor que o homem, e espero que a obra seja maior que ambos.]

De 20 de Agosto de 2002 a 14 de Julho de 2005 editei o blog mil e uma peguenas histórias, cumprindo dessa forma o meu objectivo e o meu projecto inicial, escrever mil e uma pequenas histórias. Paralelamente, a partir de Março de 2003, editei também o Ene Coisas, um blog a que chamei literário mas onde, ao contrário do anterior - um projecto exclusivamente literário, onde se podia apenas encontrar uma obra e um autor – eu surgia como pessoa (virtual).

Esta divisão autor/pessoa, em que o nome do autor se tornou o nome do blogger (da pessoa virtual), ainda que tenha correspondido a uma clara e justificada necessidade de partilha e de comunicação, incomodou-me sempre. Este desconforto, nunca ultrapassado, e expresso em várias tentativas de encerrar o Ene Coisas, levou a que logo que o fim do mil e uma pequenas histórias estivesse à vista, me apressasse a encerrar o Ene Coisas.

Fechados os dois blogs, a exposição e notoriedade que me incomodavam tiveram o seu fim e, confesso, apagar-me, por assim dizer, deu-me um grande alívio. O que eu não previ foi que o blog se tornara para mim um verdadeiro método de escrita e que enquanto instrumento, excluída a exposição da pessoa e a notoriedade do blogger, se me tinha tornado necessário.

Aceitei tal facto e criei então um blog quase secreto, como o designei, com material de autor, mas em que este não era identificado. Uma espécie de gato com rabo de fora, como acabei por perceber.

Foi Na estrada de Damasco que tive a revelação, entre outras, de que era inútil esconder-me e, terminado esse projecto, que durou três meses, criei e passei a editar um blog, e depois dois, com o mesmo nome, Blog d’apontamentos. São dois blogs de Luís Ene, duas faces, a do autor e a da pessoa (virtual), e parece-me que estão para ficar.

Esta é a explicação que sinto devida, a ti JPT, a mim mesmo e a quem dela precisar.
9:52 da manhã | 0 comentários |

Mais uma foto



Da sessão no Martinho da Arcada o Alberto Monteiro enviou-me outras fotos além da publicada no Fotoblogs. Esta é sem dúvida a minha segunda preferida e, como lhe escrevi, ou ele é muito bom ou eu sou muito narcisista (ou simplesmente vaidoso), porque gostei bastante de todas.
7:59 da manhã | 7 comentários |

12.12.05

Há pessoas lá dentro


O Alberto Monteiro convidou-me…

b) Estás a receber este email porque ando a pensar num trabalho fotográfico(em conjunto com outras pessoas) e te quero fotografar. Porquê tu? Na verdade não sei muito bem. Talvez pela mesma razão que me pareceu bem começar esta mensagem pela alínea b).

a) Mas quem são vocês?
b) Um grupo de amigos que gostam de fotografia, que certo dia, no meio do monte, enquanto conversavam sobre o sentido da vida, do universo e de tudo o resto, acharam interessante a ideia de começar a fazer retratos às pessoas que escrevem blogues em Portugal. Nós próprios temos os nossos próprios blogues e, agora que falamos nisso, só nos conhecemos há uns anos atrás por causa da Internet.

a) E podem visitar-se esses blogues?
b) Claro que sim:
http://brunoespadana.blogspot.com/
http://fundonegro.blogspot.com
http://joaoluc.blogspot.com
http://pelalente.blogspot.com/
http://namargem.blogspot.com/
http://vermelhar.blogspot.com/
http://viajador.blogspot.com/
http://umaporrolo.blogspot.com

a) Ok. Já vi, mas não quero ser fotografado
b) Ok. Obrigado. Mas ainda assim responde ao email a dizer isso mesmo. Assim sabemos que a mensagem não ser perdeu no vácuo onde morrem todos os bytes de todos os emails sem resposta. :)

a) Ok. Já vi. Vamos supor que até estou para aí virado. Como é que fazemos?
b) Ora bem, as coisas começam a complicar-se. Na verdade não esperava essa resposta. Pois. Primeiro, não vais ter que ser fotografado por todos nós, isso era tortura! Sou só eu que te vou fotografar. Bom então é assim. Somos todos fotógrafos amadores, pelo que temos as nossas vidinhas no dia-a-dia e não podemos andar a marcar sessões de fotografia de um dia para o outro. Digamos que podíamos combinar um encontro nas próximas 2 semanas e então bater umas chapas. Ah! e convém não esquecer uma coisa....nós somos meios chatos e gostamos de fotografar as pessoas nos seus ambientes naturais(casa, emprego, café da esquina, no carro, em frente ao computador do cyber-café, com os amigos, etc...)

a) E depois toda a gente vai ficar a saber que aquela cara bate com aquele blog?
b) Não necessariamente. Se não quiseres que isso aconteça, a coisa pode ficar entre nós. Podemos publicar as fotos sem associar a cara com o blog. Limitamo-nos a dizer que é alguém que tem um blog.

a) Posso ver fotos que vocês tenham feito para este projecto?
b) Claro! Isto está no início mas já há gente para ver em
http://www.nelsondaires.net/fotoblogs.


Eu aceitei...

E o resultado está...

...aqui.

PS: Já aqui tinha falado do Alberto Monteiro, ou melhor, da sua fotografia, que agora sim, poderia falar dele, ainda que pouca coisa.
11:48 da manhã | 2 comentários |

A pensar em Tookie

Ele matara, mais de uma vez, mas arrependeu-se, e arrependeu-se de tal forma que, quando o executaram, mataram afinal um outro homem.



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10:12 da manhã | 0 comentários |

7.12.05

Vou tentar manter este sorriso...


... assim me ajudem os amigos.

Que o estar de férias também ajuda!

:)
10:37 da manhã | 3 comentários |

O pior dos vícios


"O pior dos vícios", disse o mestre, "é querer ser virtuoso, porque não há nada pior do que querermos ser quem não somos. Preferia ser um bandido a querer ser um santo."
9:56 da manhã | 0 comentários |

2.12.05

Quem vê blogs vê caras...

...para isso basta ir ao encontro dos bloggers :)

E que bom foi olhá-los e ouvi-los e conversar com eles...

Pessoas tão bonitas e saborosas quanto a comida que ali nos serviram.

Voltarei, ao restaurante, e a estar com vocês.

Um abraço a todos.


E um convite também a todos, que me esqueci na altura, para aparecerem (e participarem) hoje no Ler Alto, a partir das 21h e 30m nos Artistas, em Faro: leitura de textos pelos próprios autores.
7:22 da manhã | 7 comentários |